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Sintam-se em casa

segunda-feira, 15 de março de 2010

Quatro anos de puro amor


Ahhhh, há quatro anos eu me tornava mãe... Como sonhei com esse dia, só Deus sabe o quanto eu desejei passar por isso.

Desde que me entendo por gente resolvi que seria mãe, sempre e sempre quis ter um filho. Não me lembro de ter preferência por menino ou menina, queria ter um filho.

Minha brincadeira preferida sempre foi de boneca, tinha mais ou menos 10 filhas e adorava trocar fraldas, roupas e dar o peito. Isso mesmo, levantava a blusa e dava de mamar para a boneca, e ainda colocava para arrotar, rsrsrs.

Minha mãe diz que nunca me ensinou a trocar fralda, eu simplesmente sabia fazer. Estava no sangue, eu trocava e fazia dormir como se elas fossem de verdade. Barbie nunca teve graça para mim, eu gostava mesmo dos bebêzinhos.

No natal de 1988 eu estava com oito anos e quis um boneco que se chamava Manequinho. Ele tinha pipi e vinha com uma mamadeira. Eu dava água e apertava um botãozinho atrás dele, e ele fazia xixi... Imagine que máximo.

Foi minha primeira experiência como mãe de menino. Deus já estava me preparando pra ter o meu de verdade um dia.

Depois de alguns anos comecei a me preparar com crianças de verdade, filhos de vizinhas e amigas que sempre estavam em casa. Eu era a cuidadora oficial da vizinhança. E na maioria das vezes eram meninos.

Mas meu estágio mesmo foi com o Matheus, meu sobrinho. Ele nasceu dentro da minha casa, então sempre fomos muito próximos e cuidei dele intensamente.

Esse estágio durou quatro anos...

Então, no dia 17 de agosto de 2005, após seis meses de pura ansiedade e tentativas, recebí a notícia que esperei a vida inteira - eu estava grávida.

Quanta felicidade, foi uma delicia de gravidez. Sem enjôos, azias, tonturas e qualquer outro sintoma. Eu estava me sentindo plenamente feliz.

Mas a ansiedade era tanta que meu apressadinho quis vir ao mundo um mês antes, um mês!!

E no dia 14 de março de 2006, ás 10:40, pesando 2,650 e 46cm nasceu o amor da minha vida, MEU FILHO.

E com seu nascimento nasci de novo, agora como mãe. Eu, finalmente, tinha um filho. Um menino lindo e saudável que decidimos chamar de Davi, que significa o amado.

Não sei descrever o tamanho de nossa alegria, minha alegria. Não sei descrever o quanto me tornei melhor como pessoa nesses últimos quatro anos, só sei que não tem palavras nem tamanho... só sentindo para saber.

"Meu amor, Deus enviou você com a missão de nos fazer conhecer o amor sem limites, sem tamanho e sem porquês. Você é a luz que ilumina nossos caminhos e a razão pela qual abrimos nossos olhos de manhã. Você é abençoado por Deus, nossa maior riqueza. Obrigada por estar entre nós, obrigada por ser nosso filho. Que teus passos sejam sempre guiados pela honestidade, felicidade e sabedoria. Te amamos muito mesmo..."

Obrigada Senhor por essa dádiva, amém!!!

Bjos



segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia das Mulheres... E meu dia também


Ser mulher é... complicado e maravilhoso. Complicado porque temos um milhão de problemas físicos, biológicos e psicológicos desde nosso nascimento (celulite, gordura localizada, menstruação, depilação, maquiagem, drenagem, útero, manicure, pedicure, sobrancelha, buço, chapinha, roupas da moda, sapatos altos, meia calça, trabalho, casa, cachorro... ufa). Maravilhoso porque sabemos lidar com tudo isso muito bem, é como se fosse rotina.

Imagine só um homem deitado em uma maca, só de cueca e esperando a esteticista passar a cera na espátula e depois em sua virilha peluda... Imaginou??? Agora ela, como se aquilo fosse uma coisa normal, dá um puxão para tirar até o couro do rapaz. Não dá, eles não aguentariam pois isso é nosso, da nossa natureza.

Agora vamos combinar, isso dói pra caramba... fala sério. Mas tudo bem, tudo pela beleza.

Parabéns mulheres... Somos guerreiras!!!


Mas hoje eu quero falar mesmo é do meu dia. Isso mesmo, MEU dia.

É, pois hoje é meu aniversário de casamento. Então é nosso dia (meu e dele), nosso precioso dia.

Há 7 anos eu estava com aquele friozinho na espinha, esperando que a noite chegasse logo para realizar meu maior sonho: me vestir de noiva, entrar com meu pai na igreja e ser recebida por meu amor, meu principe.

Foi um dia lindo, mágico e inesquecível. Eu estava radiante, feliiiiiizzzz e apaixonada. Ele estava com aquele sorriso perfeito, lindo e feliiiiizzzz também.

Lembro de me olhar no espelho, já pronta, e não acreditar que finalmente tudo o que sempre sonhei iria se concretizar. Olha a perfeição do momento, eu estava me casando com o homem da minha vida e as duas familias super felizes, não poderia ser mais especial.

Estamos juntos desde 25 de fevereiro de 1995, são 15 anos de muito amor e respeito. Nos amamos e nos desejamos como nesse primero dia juntos, ainda nos olhamos com aquele ar de adolescentes se descobrindo como quando tinhamos 15 e 18 anos... Ah, que delicia.

Mesmo com todos os problemas, responsabilidades, tarefas, trabalho e dificuldades esse desejo não se foi, mudou, mas permaneceu aqui. Ele é especial. Imagina só um homem lindo, atencioso, carinhoso, generoso, apaixonado, romântico, fofo, engraçado... Pensou? Agora esquece porque esse é meu, eu ví primeiro.

Quem acha que filho atrapalha o casamento está muito equivocado. Com a chegada do Davi nossa vida só melhorou, nosso amor só aumentou e nossa cumplicidade triplicou. Afinal, fabricamos juntos um ser feito de puro amor , e ficou perfeito.


Meu amor, te amo muito e sou a mulher mais realizada por ter você sempre aqui comigo.

TE AMO!!!

Bjos

segunda-feira, 1 de março de 2010

Ter ou não ter...


Meu amado e eu estamos amadurecendo a idéia de promover o Davi a irmão mais velho, ou seja, dar um(a) irmãozinho(a) a ele.

Quando o Davi nasceu estávamos tão maravilhados e apaixonados que tivemos uma conversa e decidimos que só teríamos outro filho após seis anos. Isso mesmo, seis anos. Mas o Davi vai fazer quatro dia 14 e meu sininho começou a tocar de novo.

Esse sininho já ameaçou tocar outras vezes e eu fingi que não era comigo. Por vários motivos como: dinheiro, tempo, vontade, comodismo, preguiça, e dinheiro de novo. Mas já faz uns seis meses que o sininho começou a tocar bem baixinho, foi aumentando e aumentando e agora foi uma badalada bem alta que não tem como não escutar.

Já olho bebês com outros olhos, vejo irmãozinhos brincando e brigando e acho lindo, choro com qualquer reportagem sobre famílias e estou desenterrando do guarda-roupa uma sacola com minhas roupas de grávida. Ah, que maravilha.

O Davi anda pedindo muito, conversa com minha barriga, dá nomes (engraçadíssimos como João, e o pé de feijão), e está com o costume de imitar bebês. Algumas pessoas podem achar que é um sinal de regressão e que com um baby em casa a coisa pode se agravar. Mas eu acredito que não, acho mesmo que um irmãozinho ou inha vai fazê-lo crescer como ser humano.

Devemos viver em comunidade, entre pessoas e em grupos. Não posso privar meu filho de ter irmãos, quer dizer, irmão (1 só e está bom). Não temos esse direito, ele tem que passar por essa experiência louca de ter um vínculo com um irmão.

Se ficar pensando muito em dinheiro e dificuldades o Davi será filho único, mas como diz o ditado "quem pensa não casa" e também não tem filhos... Por isso não penso, mas vivo e amo. E sou muito FELIZ!!!

Que venha o que Deus quiser.


Bjossssssssssss